terça-feira, 30 de março de 2010

Lar doce lar


Unless...o meu canto! Dona e senhora  do meu espaço, numa  nova  fase que esperemos seja próspera e feliz. A TI, que estás sempre  no meu pensamento...muito obrigada.
Gostei  muito  deste  poema, o nosso espaço é o nosso  mundo, a nossa casa...

A Casa
Vê como as aves tem, debaixo d'asa,
O filho implume, no calor do ninho!...
Deves amar, criança, a tua casa!
Ama o calor do maternal carinho!

Dentro da casa em que nasceste és tudo...
Como tudo é feliz, no fim do dia,
Quando voltas das aulas e do estudo!
Volta, quando tu voltas, a alegria!

Aqui deves entrar como num templo,
Com a alma pura, e o coração sem susto:
Aqui recebes da Virtude o exemplo,
Aqui aprendes a ser meigo e justo.

Ama esta casa! Pede a Deus que a guarde,
Pede a Deus que a proteja eternamente!
Porque talvez, em lágrimas, mais tarde,
Te vejas, triste, desta casa ausente...

E, já homem, já velho e fatigado,
Te lembras da casa que perdeste,
E hás de chorar, lembrando o teu passado...
- Ama, criança, a casa em que nasceste!

Olavo Bilac

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