domingo, 22 de novembro de 2009

Sonhar...Porque não?



Ontem fui ao ballet...Adorei.


É bom de vez em quando acreditar que a vida pode ter aquele colorido e que sonhar faz muito bem, é claro que se ao acordar tudo se transformasse em realidade seria muito melhor, mas mesmo não sendo, vale a pena sonhar.

Fui ver o Quebra Nozes de Tchaikovsky, no Coliseu dos Recreios, simplesmente maravilhoso. Desde os cenários ao guarda roupa, à delicadeza dos personagens, a leveza dos bailarinos, um verdadeiro conto de fadas. Ver a bailarina fez-me lembrar a minha velha caixinha de música, com a sua bailarina sempre perfeita e em constante sintonia com o mundo.

A história tem lugar na Alemanha, na casa do respeitável juiz Stahlbaum, no Natal. O matrimônio e seus filhos –Clara, Luisa e Fritz- recebem a visita de seus familiares, entre eles o velho Drosselmayer, um solteirão excêntrico e amante da magia. Este traz a Clara um regalo muito especial: um quebra-nozes de madeira. Fascinada com seu novo brinquedo, a menina dorme abraçada a ele. Na metade da noite, Clara se desperta: os brinquedos ganham vida e ela se encontra perseguida por um exército de ratos. Desencadeia-se uma batalha entre os ratos e os soldados, liderados pelo Quebra-nozes. Depois, a menina, o brinquedo e Drosselmayer empreendem a busca do Rei dos ratos ao Pais das Neves e outros lugares mágicos, onde viviam extraordinárias aventuras. Finalmente, todo se desfaz e Clara desperta na sua casa junto ao seu boneco. (informação retirada de http://www.coliseulisboa.com/evento.php?id=365)


Faz-nos pensar o quanto é bom manter, o nosso lado de criança, o quanto os sonhos nos alimentam e nos fazem avançar... E por fim agradecer a quem lá me levou e me fez encantar...Obrigada homónima!


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Serpente e a Lua

Recomecei as leituras, após um interregno necessário, a mente ás vezes precisa de processar os acontecimentos lentamente, e recomecei com um livro de...História. Enfim desiludam-se os que esperavam notícias de monta, mas é mais forte do que eu...


O livro chama-se "A Serpente e a Lua", e pelo título parece mais um daqueles intrigantes mistérios de duentes e mágicos intrépidos, num qualquer local fantástico de Tolkien...mas não não é, é sobre as três velhas potências europeias e as suas eternas guerrilhas.

França, Inglaterra e a Espanha. A Espanha uma potência? Sim. No século XV e XVI, graças ao eldorado sul americano...e se quisermos ainda hoje tem a sua marca e resença bem definida no contexto europeu.

Mas voltando ao livro, que ainda não terminei, mas que nas 143 páginas que li me deixaram fascinada, com a inteligência e sagacidade dos estadistas da altura. Falamos de homens como Francisco I, Henrique VIII e...Carlos V.

Mas falamos também de mulheres, como Luísa de Sabóia(mãe de Francisco I), Isabel de Portugal (filha do Venturoso D. Manuel I), Margarida de Navarra, (irmã de Francisco I) e a não menos brilhante Catarina de Médicis.

A teia de intrigas, tratados e jogos de bastidores são notáveis meandros da política europeia do século XV e XVI. Um jogo de xadrez demorado, com avanços e recuos e muita, muita paciência.

A pretensa amizade entre Inglaterra e França, apenas nos momentos em cada monarca necessita de apoio, a França porque precisava de reforços para combater os avanços espanhóis, a Inglaterra quando lhe convem paz a sul para combater os escoceses...

Mas se o jogo vira, ninguém é aliado de ninguém, e o tabuleiro das alianças muda sem aviso prévio... Henrique VIII facilmente se deixa levar pela aliança espanhola, na esperança de ter a sua Bosworth, a sua glória pessoal em campo.

Francisco I almejava a coroa do Sacro Império Romano, mas à sua dianteira estava um monarca mais rico e poderoso, o neto de Maximiliano I: Carlos V

Duas figuras que se iriam confrontar durante toda a vida, sem tréguas e com muitas desconfianças de parte a parte.

E ódio só podia aumentar quando Francisco é capturado em Pavia pelas tropas do imperador espanhol, conduzido a Espanha e por lá ficando em cativeiro. A solução demorou um ano a chegar e surge com "La Paix de Dames" ou como ficou conhecido o Tratado de Madrid.

O preço a pagar é alto, pela libertação do rei francês, o cativeiro do Delfim e do imão

Só li 143 páginas, mas pelo que li anseio chegar ao final das 425, dado que estes dois monarcas são apenas a introdução para as duas figuras maiores, Henrique II e Diana de Poitiers.










quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Esta Infinita Saudade...

Saudades do teu sorriso,
Saudades da tua alegria,
Saudades dos teus conselhos,
Saudades de ti....

Tristeza por este vazio enorme,
Tristeza pela ausência do teu abraço,
Tristeza pelo cinzento dos dias sem ti,
Tristeza sem fim...

Porquê?
Talvez seja o curso natural da vida,
Talvez o normal seja aceitar,
Talvez o correcto seja avançar...

Mas eu não consigo aceitar,
A tristeza não me permite avançar,
De ti terei sempre esta infinita saudade...