
Por incrível que pareça, e aqueles que me conhecem sabem ser ser verdade, ainda não tinha dedicado um post à minha "obcessão" para uns, encanto para outros, eu chamar-lhe-ia admiração. Admiração por uma grande governante e senhora de uma inteligência ímpar, a Gloriana ou a Rainha Virgem, como a apodaram.
Espero um dia ter aqui publicado todos os comentários aos livros que já li sobre ela, que já vão sendo muitos, aquele de que vou escrever hoje, é uma segunda leitura, um reecontro.
Não me move a eventual história da bastardia, até porque é bastante provável e nada escandalizadora para a época em si, move-me o fascínio pela figura frágil e ao mesmo tempo grandiosa desta monarca.
A subtileza de pensamento, a astúcia política e a coragem de dominar e enfrentar um mundo de homens, de guardar só para si a tarefa de governar e governar bem. Claro que ao seu lado tem um conjunto de pessoas de uma paciência (Isabel tinha um feitio devastador) incomensurável e de valor ímpar. Falo de William Cecil, movido pelo amor à pátria, Walsingham um fiel espião e o seu eterno amor...Robert Duddley.
Colocou o reino à frente do seu coração, tal como ela disse:
" I know i have the body of a weak and feeble woman, but i have the heart and the stomach of a king"
Discurso em Tilbury aquando da Armada Invencível, 1588
E lá estou eu a fugir da história do livro, esta senhora fascina-me... O livro gira à volta do eterno mistério: terá Isabel tido um filho? Se sim, como seria? Como pôde passar despercebido? Se mais nenhum outro tema nos encantasse nesta rainha, temos este para aguçar a curiosidade.
O relato na primeira pessoa de Arthur Dudley, as suas desventuras de infância ( mais violenta, mas sofrida tal com a a suposta mãe) o seu ímpeto para a aventura, tal como o dito pai, permitem-nos imaginar o que seria, ponderar como tudo seria diferente se tivesse existido um filho natural de Isabel.
É desta autora "O Diário de Ana Bolena" , que continua no "Bastardo da Rainha" a mesma linha, a descrição dos cenários, os diálogos emocionantes, a aura da época Tudor.
Vale a pena a leitura, é cativante e acima de tudo para quem não conhece a história é um passo para avivar o bichinho da curiosidade.
Boas leituras!
Discurso em Tilbury aquando da Armada Invencível, 1588
E lá estou eu a fugir da história do livro, esta senhora fascina-me... O livro gira à volta do eterno mistério: terá Isabel tido um filho? Se sim, como seria? Como pôde passar despercebido? Se mais nenhum outro tema nos encantasse nesta rainha, temos este para aguçar a curiosidade.
O relato na primeira pessoa de Arthur Dudley, as suas desventuras de infância ( mais violenta, mas sofrida tal com a a suposta mãe) o seu ímpeto para a aventura, tal como o dito pai, permitem-nos imaginar o que seria, ponderar como tudo seria diferente se tivesse existido um filho natural de Isabel.
É desta autora "O Diário de Ana Bolena" , que continua no "Bastardo da Rainha" a mesma linha, a descrição dos cenários, os diálogos emocionantes, a aura da época Tudor.
Vale a pena a leitura, é cativante e acima de tudo para quem não conhece a história é um passo para avivar o bichinho da curiosidade.
Boas leituras!
Sem comentários:
Enviar um comentário