Enfim, mais um dia perdido. Sou muito céptica em relação a estes movimentos orquestrados pelos sindicatos. Sim, porque quem no dia 24 fez greve não tem com certeza o posto de trabalho em perigo, ou se tem não tem interesse em conservá-lo.
É pena que nos momentos chave, os portugueses não exerçam com a mesma convicção os seus direitos, é pena que não votem e decidam do seu futuro quando devem. Não sinto a mesma dedicação nesses dias, embora seja nesses dias que tudo se decide.
Assim não fiz greve, trabalhei e sinto que é disso que precisamos, trabalhar , inovar dentro da nossa área, criar perspectivas, dar o salto. Sei que muitos não concordarão comigo, mas a liberdade de expressão é outro precioso direito.
Aceito que estamos a ser esmagados pelas políticas meteóricas deste governo, aceito que há desperdícios a mais num país onde as receitas não chegam, contudo a única forma que vejo de dar a volta é crescermos individualmente como profissionais, lutar e não ficar à espera da mão estatal.
Factor essencial, a meu ver, é conhecer de facto a realidade política, ler, estudar, ser activo, não só para greves, mas acima de tudo para criar alternativas, abrir horizontes.
Não podia estar mais de acordo: x2!
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