terça-feira, 10 de agosto de 2010

Santiago de Compostela: Pontevedra-Caldas del Rey

Este foi talvez dos percursos mais  difíceis, tirando a descida em Redondela, era  já o terceiro dia e o cansaço acumulado  manifestava-se... A juntar a tudo isto, mais  um desvio  no caminho que me fez desanimar, a vieira escondeu-se e quando demos por ela estavamos fora do caminho...

Acontece, mas pesa nas pernas, a mochila parece um fardo insuportável quando nos vemos desorientados. Mais uma vez o Santo orientou-nos e levou-nos à rota certa, é um percurso sem pontos de interesse, tirando a cascata em que se pode parar e refrescar as ideias

Aprendemos  que desanimar não é caminho, que o esforço, as mazelas, fazem  parte do  caminho, que o melhor é sorrir  e encarar  cada passo  com alegria. Peregrino sem mazelas...não é peregrino!

O caminho  surpreende-nos  com  a belíssima paisagem, quando as forças parecem quere esgotar-se,  basta olhar em volta, respirar  fundo e apreciar... Como nesta  foto:


E assim chegamos a Caldas del Rey,  vila interessante, em que  jantamos na companhia  de um entusiasta do nacionalismo espanhol...enfim um belo  motivo de descontracção. Em Caldas não  conseguimos albergue,  fomos  para o pavilhão desportivo, a noite passou e na madrugada  os Bravos arrancaram, rumo a Padrón

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